Essa revelação surge em meio a parcerias firmadas durante a administração de Wanderlei Barbosa, que expandiu as operações do banco no estado entre 2023 e 2024.

PALMAS-TO, 20 de outubro – O jornalista Ricardo Capelli, ex-secretário nacional de Comunicação, detonou uma grave denúncia contra o Banco de Brasília (BRB) e o governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, revelando uma suposta operação fraudulenta que converteu servidores públicos de credores em devedores indevidos, abalando o sistema financeiro nacional.

Detalhes da Acusação Explosiva

Capelli publicou a denúncia em suas redes sociais no dia 19 de outubro, classificando-a como uma “bomba” em apuração inicial. Ele afirmou que a irregularidade ocorreu por meio de linhas de crédito consignado e convênios entre o BRB e o governo tocantinense, transformando milhares de servidores em vítimas de um esquema que comprometeu suas finanças pessoais e profissionais. Essa revelação surge em meio a parcerias firmadas durante a administração de Wanderlei Barbosa, que expandiu as operações do banco no estado entre 2023 e 2024, incluindo a gestão da folha de pagamento estadual.

Além disso, o jornalista alertou para as amplas repercussões, sugerindo que a fraude poderia precipitar o “fim do atual governo do DF”, uma vez que o BRB responde ao controle do Governo do Distrito Federal. Até o momento, nem o BRB, nem o governo do Tocantins, nem representantes de Wanderlei Barbosa emitiram posicionamentos oficiais sobre as alegações, o que intensifica o escrutínio público e midiático.

Contexto do Afastamento e Parcerias Suspeitas

Enquanto isso, Wanderlei Barbosa já enfrenta afastamento por outro escândalo independente, relacionado a desvios em contratos de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19, o que agrava o panorama de investigações contra sua gestão. No entanto, a conexão com o BRB representa uma nova frente, destacando convênios que facilitaram empréstimos a servidores e financiamentos de grande porte.

Por exemplo, o banco destinou R$ 250 milhões para obras de infraestrutura no Tocantins, como a duplicação da ponte Palmas-Luzimangues, sob acordos assinados na era Wanderlei Barbosa. Essa expansão de operações agora cai sob suspeita, especialmente após o Banco Central vetar a aquisição do Banco Master pelo BRB devido a instabilidades financeiras, recomendando revisões urgentes em contratos prévios.

Implicações para Servidores e Sistema Financeiro

Consequentemente, a denúncia repercute rapidamente nas redes sociais, ampliando o debate sobre a integridade das instituições financeiras públicas e a proteção aos servidores afetados. Especialistas alertam que, se confirmada, a fraude não apenas desestabilizaria milhares de famílias tocantinenses, mas também questionaria a governança do BRB em parcerias interestaduais.

Ademais, o caso reforça a necessidade de investigações independentes, com possíveis impactos eleitorais no Distrito Federal e no Tocantins. Autoridades federais, como o Ministério Público, poderão intervir para apurar as alegações, garantindo transparência no uso de recursos públicos.

Redação