De acordo com a prefeitura, a ex-gestão de Cinthia Ribeiro deixou obrigações não cumpridas no transporte coletivo, com dívidas consolidadas que se arrastaram até o início de 2025.

Palmas, TO – O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), por meio de nota oficial da prefeitura, rebateu nesta segunda-feira, 27 de outubro de 2025, as críticas infundadas da ex-prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), que tenta negar responsabilidades por um débito acumulado no transporte coletivo durante seu mandato. A administração atual enfatiza que o acordo para quitação da dívida foi necessário para resolver pendências herdadas, e acusa a ex-gestora de distorcer fatos para encobrir irregularidades passadas, incluindo contratos sem licitação e investigações em curso por desvios de recursos.

Repúdio às Tentativas de Negar Responsabilidades Herdadas

De acordo com a prefeitura, a ex-gestão de Cinthia Ribeiro deixou obrigações não cumpridas no transporte coletivo, com dívidas consolidadas que se arrastaram até o início de 2025. A atual administração destaca que o Termo de Acordo nº 001/2025, assinado com a empresa Palmas Transporte e Turismo Ltda. no valor de R$ 2.521.474,87, refere-se a locações de veículos entre fevereiro de 2023 e maio de 2025, período majoritariamente sob responsabilidade da ex-prefeita.

O pagamento em 40 parcelas de R$ 63.036,87, sem correção ou juros, segue recomendações do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, com respaldo da Procuradoria-Geral e Controladoria-Geral do Município, visando encerrar pendências antigas de forma transparente. Por outro lado, Cinthia Ribeiro emitiu nota alegando que as negociações ocorreram após seu mandato, mas a prefeitura contrapõe que os débitos originaram-se de sua administração, e exige que ela explique os critérios e condições que levaram ao acúmulo dessas dívidas.

Críticas à Gestão Anterior e Chamado à Responsabilização

A administração de Eduardo Siqueira Campos não se limitou a defender suas ações; criticou duramente a ex-prefeita por não assumir falhas de seu período no poder. Segundo fontes da prefeitura, a gestão pública em Palmas sofreu com práticas obsoletas e questionáveis durante o mandato de Ribeiro, incluindo um caos no transporte coletivo atribuído diretamente a ela, com reclamações de usuários sobre mau atendimento e atrasos. Relatórios apontam dívidas totais herdadas de até R$ 300 milhões, com passivos específicos no transporte de R$ 35 milhões. Ademais, a prefeitura aponta que a ex-gestão deve responder à população e aos órgãos fiscalizadores sobre indícios de irregularidades, como contratos milionários de locação de ônibus por dispensa de licitação, que geraram suspeitas de sobrepreço e falta de concorrência.

Acusações Recíprocas e Investigações em Andamento

Em resposta, a ex-prefeita tentou desviar o foco, mas fontes ligadas à atual gestão e aliados, como o vereador Carlos Amastha, protocolaram denúncias no Ministério Público do Tocantins e no Tribunal de Contas do Estado, alegando sobrepreço, ausência de licitações e criação de emergências falsas na administração anterior. Além disso, investigações da Polícia Federal, autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça, apuram desvios de recursos na educação e contratos de transporte durante o mandato de Cinthia Ribeiro, com valores estimados em R$ 30 milhões. Críticas adicionais incluem o embate gerado por tentativas de transferir culpas, expondo fragilidades na oposição.

Reafirmação de Transparência e Apelo por Eficiência

Por fim, a prefeitura reitera seu compromisso com a governança íntegra e priorizando o interesse coletivo, rejeitando firmemente manipulações políticas que buscam encobrir equívocos da administração passada. Esse embate de alegações revela as fricções políticas em Palmas, influenciando a vigilância sobre o transporte público e a prestação de contas das autoridades municipais. Moradores e entidades fiscalizadoras anseiam por progressos, enquanto o diálogo se aquece nas plataformas digitais e na cobertura jornalística.

Redação