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No centro da apuração estão as condutas e as determinações de Alexandre de Moraes, que nos últimos anos, vem decidindo por conta própria, abrir inquérito contras pessoas físicas e empresas à revelia do Ministério Público.

O deputado federal, Marcel Van Hattem (Novo-RS) está colhendo, novamente, as assinaturas para tentar instalar uma CPI para investigar os possíveis casos de abuso de autoridade cometidos pelo Poder Judiciário.
Até o final do ano passado, antes do recesso parlamentar, 171 deputados haviam assinado a petição, mas não houve avanço, pois Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados, comunicou que não haveria como abrir uma CPI em prazo tão curto.
Van Hattem, entretanto, conta com essas mesmas 171 assinaturas, além de outras mais, com o desejo de transformar o colegiado em CPMI (comissão mista), para que membros do Senado também possam participar.
No centro da apuração estão as condutas e as determinações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, nos últimos anos; decidindo, por conta própria, abrir inquérito contras pessoas físicas e empresas à revelia do Ministério Público, distribuindo sentenças a pessoas sem foro privilegiado e cobrando multas milionárias de parlamentares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro, aliás, deverá ser arrolado como testemunha e até como vítima dos supostos abusos cometidos.
Além dos próprios parlamentares, jornalistas, personalidades e empresários também deverão ser ouvidos, entre eles, Luciano Hang, o bilionário proprietário da rede de lojas Havan, cujas redes sociais foram bloqueadas por ordem de Alexandre de Moraes.

Fonte: JCOnline

Perques Leonel