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Segundo informações preliminares, pelo menos dois caminhões que passavam pela ponte no momento do desabamento caíram junto com a estrutura.

Na tarde deste domingo, (22/12 ), Uma tragédia anunciada se concretizou. A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou por volta das 16h. Isso interrompeu o tráfego na BR-010, isolando os estados do Tocantins e Maranhão. Informações preliminares indicam que dois caminhões caíram com a estrutura.

A ponte, inaugurada em 1960, conecta Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) sobre o Rio Tocantins. Ela é um eixo crucial, ligando as rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica), além da Ferrovia Norte-Sul. No entanto, a falta de manutenção adequada e o aumento do tráfego de veículos pesados comprometeram a estrutura ao longo dos anos.

Além disso, moradores e usuários já alertavam sobre rachaduras, fissuras e trepidações intensas. Apesar das advertências, não foram implementadas medidas preventivas a tempo. Consequentemente, isso resultou no colapso da tarde de hoje.

O desabamento interrompeu uma das principais rotas entre Tocantins e Maranhão, causando um grande transtorno logístico. O tráfego foi desviado para rotas alternativas, resultando em congestionamentos e atrasos significativos. Além disso, a queda isolou comunidades ribeirinhas que dependem da ponte para acessar serviços essenciais.

Vídeos nas redes sociais mostram o momento exato em que a estrutura colapsa. As imagens são impactantes e refletem a gravidade da situação. Até o momento, não há informações confirmadas sobre mortos ou feridos. As equipes de resgate estão no local realizando buscas e prestando assistência aos possíveis feridos.

Por outro lado, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), informou pelas redes sociais que está em contato com os Ministérios dos Transportes e da Integração Nacional, bem como com o DNIT e o governo do Tocantins. Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e CTA já estão mobilizadas para auxiliar. “Estamos trabalhando em conjunto para assegurar todas as providências necessárias, não apenas para reconstruir a ponte, mas para garantir que incidentes como este não voltem a ocorrer”, afirmou Brandão.

Enquanto isso, os trabalhos de resgate e investigação prosseguem, e discutem-se planos emergenciais para construir uma ponte provisória e restabelecer o fluxo de veículos e mercadorias. Além do mais, a parceria entre os governos estaduais e federais será crucial nesse processo, assim como o apoio das empresas privadas que utilizam a via para suas operações logísticas.

A queda da ponte é um lembrete sombrio da importância da manutenção adequada das infraestruturas públicas. Entretanto, o incidente destaca a necessidade de uma fiscalização rigorosa e de investimentos contínuos em obras essenciais para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades que dependem delas.

Nos próximos dias, a região enfrentará desafios significativos. No entanto, a colaboração entre governos e comunidade poderá restabelecer a normalidade o mais rápido possível. Finalmente, esta tragédia será um ponto de inflexão para futuras políticas de infraestrutura na divisa entre Tocantins e Maranhão.

Redação