Ao desafiar o partido que a elegeu e o governador Wanderlei Barbosa, ela não só corre o risco de ficar isolada politicamente, como também pode perder o mandato caso o Republicanos decida levar a questão à Justiça Eleitoral.
A eleição para a presidência da Câmara de Palmas pegou muita gente de surpresa. A vereadora Iolanda Castro, eleita pelo Republicanos, resolveu não votar no primo Marilon Barbosa, que era o candidato do partido para o cargo. Entretanto, essa atitude foi vista como um rompimento não só com o partido, mas também com a própria família. Agora, a pergunta que todo mundo faz é: o que fez Iolanda abrir mão de tanta coisa? O que ela ganhou que justificasse uma decisão tão arriscada?
Por que Iolanda não seguiu o partido?
Contudo, quem conhece os bastidores da política sabe que decisões como essa não acontecem à toa. Muitos especulam que a vereadora pode ter recebido promessas de apoio a projetos importantes, recursos para a sua base eleitoral ou até algum espaço de destaque na Câmara. Seja o que for, foi algo grande o suficiente para ela desobedecer o Republicanos e se arriscar a enfrentar as consequências.
A lei da fidelidade partidária pode tirar o mandato de Iolanda
Decisões como essa não vêm sem riscos. De acordo com a legislação brasileira, a fidelidade partidária é obrigatória. Pela Resolução nº 22.610/2007 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), parlamentares que desrespeitam o partido podem perder o mandato, a menos que tenham uma justificativa aceita pela Justiça Eleitoral, como perseguição política ou mudanças profundas no partido. No caso de Iolanda, o Republicanos pode, teoricamente, pedir sua vaga de volta se entender que ela quebrou as regras. Esse tipo de disputa é complexo e depende de como o partido vai agir daqui pra frente.
O risco e a aposta
Se Iolanda jogou alto, é porque viu algo que, na visão dela, valia a pena. Mas ao desafiar o partido que a elegeu e o governador Wanderlei Barbosa, ela não só corre o risco de ficar isolada politicamente, como também pode perder o mandato caso o Republicanos decida levar a questão à Justiça Eleitoral. Além disso, ela ainda vai precisar explicar aos eleitores o porquê dessa decisão e mostrar que isso foi bom para a população.
O brilho nos olhos de Iolanda
O que quer que tenha feito os olhos de Iolanda brilharem, é algo que ainda não sabemos ao certo. O que dá pra afirmar é que sua decisão balançou a política de Palmas e abriu espaço para muitas especulações. Será que foi uma aposta certa ou ela acabou dando um tiro no pé? Só o tempo vai dizer. Enquanto isso, o Republicanos e Marilon Barbosa já devem estar pensando nos próximos passos para lidar com essa ruptura inesperada.